Recurrencias traumáticas y elasticidad de la técnica psicoanalítica en el trabajo con niños y padres
Palabras clave:
Psicoanálisis de niños, Psicoterapia padres-hijos, Trauma, Progresión traumática, Identificación con el agresor, Técnica psicoanalítica, ElasticidadResumen
Este artículo busca reflexionar sobre las configuraciones del campo analítico con los niños y sus padres, considerando los desafíos de la técnica para abordar la recurrencia de aspectos traumáticos de lo infantil de las distintas generaciones que se presentan al analista. Así, se enfatiza el papel de las cicatrices traumáticas aún vivas que reverberan tanto a nivel intrapsíquico como intersubjetivo y se acentúan ante un momento de crisis. En este contexto, se presentan reflexiones sobre el papel del analista y los instrumentos terapéuticos. La cualidad de carne viva que se manifiesta en el setting analítico marcado por el poder de transferencia, se refiere tanto a la delicadeza del contacto frente al sufrimiento primitivo, como a la posibilidad de constantes reordenamientos y regeneraciones del tejido psíquico, incluso en una situación de adversidad, como la pandemia de 2020. Se presenta un caso clínico favoreciendo las asociaciones con los conceptos de progresión traumática e identificación con el agresor propuestos por Ferenczi. Se pretende contemplar y comprender los diferentes niveles de funcionamiento mental y sus formas de acceso que aparecen en la clínica de cuidado infantil, tanto en niños como en adultos acompañantes.
Descargas
Citas
Alvarez, A. (2021). O coração pensante. São Paulo: Blucher.
Bion, W.R. (1962).Learning from experience. London: Heinemann, Pp. xii + 111. 15s.
Briggs, S. (1997).Growth and risk in infancy. London and Philadelphia: Jessica Kingsley Publishers.
Ferenczi, S. (2011). Traumatismo e aspiração à cura. In Obras completas (2a. ed. Vol.4, Trad. de A. Cabral, pp.282-283). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1930)
Ferenczi, S. (2011). A vulnerabilidade das capacidades traumaticamente progressivas (e também as das crianças prodígios). In Obras completas (2a. ed. Vol.4, Trad. de A. Cabral, pp 306-307). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1932a)
Ferenczi, S. (1990). Diário clínico. São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1932b)
Ferenczi, S. (2011). Confusão de línguas entre os adultos e a criança. In Obras completas (2a. ed. Vol.4, Trad. de A. Cabral, pp 111-135). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1933a)
Ferenczi, S. (2006). Confusão de línguas entre os adultos e a criança. A linguagem da ternura e da paixão. Revista de Psicanálise da SPPA, 13(1), 13-24. Recuperado de http://revista.sppa.org.br/index.php/RPdaSPPA/article/view/563/570 (Trabalho original publicado em 1933b)
Ferenczi, S. (2011). Elasticidade da técnica psicanalítica. In Obras completas (2a. ed. Vol.4, Trad. de A. Cabral, pp 29-42). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1928)
Fraiberg, S., Adelson, E., & Shapiro, V. (1980). Ghosts in the Nursery: apsychoanalytic approach to the problems of impaired infant-mother relationships. In S. Fraiberg, (Ed.) Clinical studies in infant mental health: the first year of life. London: Tavistock.
Freud, S. (1976). Análise terminável e interminável. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, (Vol.23, pp. 225-270), Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho originalmente publicado em 1937)
Freud, S. (2011). O Eu e o Id. In Obras completas -O Eu e o Id, “autobiografia” e outros textos (1923-1925), (Vol.16, pp. 13-74). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho originalmente publicado em 1923)
Kahtuny, H.C. & Sanches, G.P. (2009). Dicionário sobre o pensamento de Sándor Ferenczi: uma contribuição à clínica contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier; São Paulo: Fapesp.
Klein, M. (1988).Our Adult World and its Roots in Infancy. In Envy and gratitude and other works 1946-1963. London: Virago Press. (Original work published at 1959)
Laplanche, J. & Pontalis, J.-B. (1986). Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes.
Meltzer, D. (1979). Estados sexuais da mente. Rio de Janeiro: Imago.
Roussillon, R. (2007). A função limite da psique e a representância. Revista de Psicanálise da SPPA, 14(2). Recuperado de http://revista.sppa.org.br/index.php/RPdaSPPA/article/view/783 (Trabalho original publicado em 1991)
Souza, A.L. de (2016). Construindo formas de comunicação: revendo o conceito de interpretação representação na clínica do não representado. Revista Brasileira de Psicanálise, 50(3), 60-75.
Stern, D. (1997). A constelação da maternidade: o panorama da psicoterapia pais/bebê. Porto Alegre: Artes Médicas.
Williams, G. (1997). Reversal of the container/contained relationship. In Internal landscapes and foreign bodies: eating disorders and other pathologies. London: Duckworth.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista de Psicanálise da SPPA

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.