Las materialidades de la comunicación y los desafíos mediáticos del psicoanálisis en cuarentena
Palabras clave:
Materialidad de la comunicación, Psicoanálisis, Pandemia, Escena analítica, SettingResumen
Ante los desafíos a los que se enfrenta la práctica psicoanalítica en el contexto de la pandemia actual, uno de los más destacables se refiere a la comunicación. La mediación de sesiones por medios técnicos se ha vuelto ubicua. Este artículo propone un diálogo entre el psicoanálisis y la teoría de las materialidades de la comunicación para esbozar una mirada media-psicoanalítica sobre algunos de estos desafíos, que también dan lugar a renovadas discusiones teóricas. Tras una breve reseña de las tesis de algunos autores destacados en el campo de las materialidades (McLuhan, Flusser, Kittler), buscamos definir la rediscusión – a la luz de la tesis de que el sentido de la comunicación siempre emerge en el seno de una gestión material específica – de algunos puntos teóricos fundamentales de la teoría psicoanalítica, especialmente las nociones de setting y escena analítica. Así, se establecen las líneas iniciales de un debate que ya se presenta fructífero entre el psicoanálisis y las teorías comunicacionales que desnaturalizan la relación entre hombre y técnica.
Descargas
Citas
Adorno, T., & Horkheimer, M. (1985). Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar.
Costa Lima, L. (Org.) (2005). Teoria da cultura de massa. Rio de Janeiro: Paz & Terra.
Dilthey, W. (1990). Einleitung in die Geisteswissenschaften: Versuch einer Grundlegung für das Studium der Gesellschaft und der Geschichte (Gesammelte Schriften). Götingen: B.G. Teubner Verlagsgesellschaft.
Flusser, V. (2015). Comunicologia. São Paulo: Martins Fontes.
Freud, S. (1977). A interpretação dos sonhos. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vols. IV-V). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1900)
Freud, S. (2007). Projet pour une psychologie scientifique. In Lettres à Flies. Édtion complete. Paris: Puf. (Trabalho original publicado em 1895)
Freud, S. (2009). Recomendações ao médico que pratica a psicanálise. In Obras completas, (Trad. de P.C. de Souza, pp. 147-162). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1912a)
Freud, S. (2009). Algumas observações sobre o conceito de inconsciente. In Obras completas, (Trad. de P.C. de Souza, pp. 255-267).São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1912b)
Freud, S. (2016). Estudos sobre a histeria. In Obras completas. Estudos sobre a histeria, (Vol. 2). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1893-1895)
Gumbrecht, H.U. (1994). A farewell to interpretation. In H.U. Gumbrecht, K.L. Pfeiffer, Materialities of communication. Stanford: Stanford University Press.
Gumbrecht, H.U., & Pfeiffer, K.L. (1994). Materialities of communication. Stanford: Stanford University Press.
Innis, H. (1986). Empire and communications. Victoria: Press Porcépic.
Jakobson, R. (2015). Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix.
Kittler, F. (1990). Discourse Networks 1800/1900. Trad. de M. Metteer. Stanford: Stanford University Press. Recuperado de https://monoskop.org/images/1/1f/Kittler_Friedrich_Discourse_Networks_1800_1900.pdf
Kittler, F. (1999). Gramophone, film, typewriter. Stanford: Stanford University Press. Recuperado de https://monoskop.org/images/7/73/Kittler_Friedrich_Gramophone_Film_Typewriter.pdf
Kittler, F. (2016). Mídias ópticas. Rio de Janeiro: Contraponto.
Lacan, J. (1986). O seminário: Livro 1: os escritos técnicos de Freud, 1953-1954 / Jacques Lacan; texto estabelecido por Jacques-Alain Miller; versão brasileira de Betty Milan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1953-1954)
Lazarsfeld, P., & Merton, R.K. (1957). Mass Communication, Popular Taste and Organized Social Action. InB. Rosenberg, & D. White, Mass Culture. The popular arts in America. New York: The Free Press.
Lucas, C.B. (2017). Pressupostos para uma anarqueologia do barulho: ruídos da música e das mídias. In J.G. Mello & M.B. Conter. (Orgs.). A(na)rqueologias das mídias (pp. 265-278). Curitiba: Appris.
Marcondes Filho, C. (2010). Até que ponto, de fato, nos comunicamos? São Paulo: Paulus.
Mattelart, A., & Mattelart, M. (1995). História das teorias da comunicação. São Paulo: Loyola, 2016.
McLuhan, M. (1962). The Guttenberg Galaxy: the making of the typographic man. Toronto: University of Toronto Press.
McLuhan, M. (1964). Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix.
Mead, G.H. (1972). Mind, self and society. Chicago: The University of Chicago Press.
Müller, A. (2012). O media turn alemão: introduções à teoria da mídia. In Linhas imaginárias: poesia, mídia, cinema. Porto Alegre: Sulina.
Oliveira, E.F.& Müller, A. (2008). Medialidade: encontro entre os estudos literários e os estudos de mídia. Revista Contracampo, 19(2º semestre): Jornalismo e Narrativas.
Oliveira, E.F. (2011). Da teoria da comunicação às teorias da mídia. Ou, temperando a epistemologia com uma dose de cibercultura. Revista Eco-Pós, 14(1).
Quinodoz, D. (1992). The psychoanalytic setting as the instrument of the container function. The International Journal of Psychoanalysis, 73(4), 627-635.
Rancière, J. (2015). A partilha do sensível. São Paulo: Ed. 34.
Rüdiger, F. (2011). As teorias da comunicação. São Paulo: Artmed.
Saussure, F. (1995). Cours de linguistique générale. Paris: Payot & Rivages.
Schreber, D.P. (1984). Memórias de um doente dos nervos. Trad. de Marilene Carone. Rio de Janeiro: Ed. Graal. (Trabalho original publicado em 1903)
Sfez, L. (1994). Crítica da comunicação. São Paulo: Loyola.
Shannon, C.E. (1949). A mathematical theory of comunication. The Bell System Technical Journal, 27, 379-423.
Weaver, W. (1949). Recent contributions to the mathematical theory of communication. ETC: A Review of General Semantics, 10(4).
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista de Psicanálise da SPPA

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.