Do que eu não abriria mão

Autores/as

  • Thomas H. Ogden Associação Psicanalítica Americana (APA)

Palabras clave:

Ética psicanalítica, Metas psicanalíticas, Atitude psicanalítica, Ser psicanalista, Valores éticos

Resumen

O autor apresenta alguns valores, isto é, características pessoais que julga fundamentais para que se possa praticar a psicanálise. Propõe que, sem essas qualidades de personalidade, não se desenvolve uma relação analítica que mereça ser denominada como tal. Essas características enfatizadas pelo autor são todas aquelas que, na relação transferencial, favorecem e priorizam a busca da verdade e da autenticidade do paciente. Tal autenticidade só pode florescer na personalidade do paciente se o analista souber suportar a dor de não saber a priori a verdade e se for capaz de acompanhar e respeitar autenticamente a trajetória do paciente nesta busca. São as seguintes as capacidades das quais, conforme o autor afirma no título deste artigo, não se pode abrir mão se a psicanálise é sua meta: ser humano, ser capaz de enfrentar a verdade (to face the music), ser responsável, ser capaz de pensar em voz alta, de não saber e de sonhar. Esclarece também que utiliza os termos sonho e sonhar ou não saber conforme os moldes propostos por Bion (1962). Exemplos clínicos são apresentados nos quais o autor evidencia a importância de várias destas qualidades no analista (AU)

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Biografía del autor/a

Thomas H. Ogden, Associação Psicanalítica Americana (APA)

Membro da Associação Psicanalítica Americana.

Citas

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Cómo citar

Ogden, T. H. (2005). Do que eu não abriria mão. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 12(3), 403–415. Recuperado a partir de https://sppa.emnuvens.com.br/RPdaSPPA/article/view/885