Flora and the smell of death
from somato-psychic dissociation to possible integration
Keywords:
Body, Somato-psychic dissociation, Sensoriality, Perception, Constitution of the self, Corporeal selfAbstract
This article emerged from various clinical discussions covering cases such as that of Flora, a patient whose bodily sufferings permeate her life as experiences predominantly of displeasure. Unelaborated griefs experienced by primary objects serve as deadly ingredients that settle in the psyche. The article aims to create a dialog between the clinical aspects of this patient, in whom somatopsychic dissociation is intense, and some psychoanalytic theories that can help us understand these issues. To do this, we will refer to some of the authors who have dealt with the subject, predominantly Piera Aulagnier. The discussion will go through some stages of the analytical process, highlighting aspects experienced by the analyst in this process and the extent to which these elements - such as sensorialities and figurabilities - played a part in the psychic fabric that was formed within the analytical setting.
Downloads
References
Andrade, C. D. (1984). As contradições do corpo In Corpo. Rio de Janeiro: Record.
Aulagnier, P. C. (1999). Nascimento de um corpo, origem de uma história. In Rev. Latinoam.
Psicopatol. Fund., 2(3), 9-45.
Aulagnier, P. C. (2007). La violencia de la interpretación: del pictograma al enunciado. Madrid:
Amorrortu editores. (Trabalho original publicado em 1975)
Bender, A. (2010). The particular sadness of lemon cake. New York: Doubleday.
Botella, C. & Botella, S. (1992). Le statut métapsychologique de la perception et l’irreprésentable. Revu Française de Psychanalyse, 56(1), 23-41.
Botella, C. & Botella, S. (2001). La Figurabilité psychique. Suisse: Delachaux et Nestlé.
Botella, C. & Botella, S. (2020). Pour introduire la notion de signe perceptif - Les états intermédiaires dedans/dehors: rêve et réalité. Revue Française de Psychosomatique, 1(57), 35-48.
Botella. S. (2020). Le « perceptif » en psychanalyse. In Revue Française de Psychanalyse, 3(84), 765-78.
Campos, C., Crestana, F. & Falcão, L. (2021). O terceiro analítico supervisório: o processo supervisório, o campo supervisório e a transformação contínua. Revista Brasileira de Psicanálise, 55(4), 191-208.
Delourmel, C. (2009). Negative et survie psychique. Revue Française de Psychossomatique, 36(2), 163-180.
Dolto, F. (1984). A imagem inconsciente do corpo. (3. ed.). São Paulo: Perspectiva, 2017.
Falcão, L. (2015). Death drive, destructive drive and the desobjectalizing function in the analytic process. Int. J. Psychoanal., 96(2), 459–476.
Falcão, L. (2017). Pulsão de morte e de destruição e a função desobjetalizante no processo analítico. In Livro Anual de Psicanálise (Tomo XXXI-1, pp. 109-127). São Paulo: Escuta.
Falcão, L. (2020). Ding, fueros, revestimento psíquico e o perceptivo. In D. Z. Lora & S. M. Silva (Orgs.), Retornos do caso Dora (pp. 135-152). Porto Alegre: Artes & Ecos.
Freud, S. (1896). Lettre 52 [112]. In Lettres à Flies. Paris: PUF, 2007.
Freud, S. (1900). A interpretação dos sonhos. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud (Vols. 4-5). Rio de Janeiro: Imago, 1977.
Freud, S. (1905). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud (Vol. 17). Rio de Janeiro: Imago, 1977.
Freud, S. (1914). Recordar, repetir, elaborar. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud (Vol. 12). Rio de Janeiro: Imago, 1977.
Freud, S. (1920). Além do princípio do prazer. In S. Freud, Escritos sobre a psicologia inconsciente (Vol. 2). Rio de Janeiro: Imago, 2006.
Freud, S. (1923). O Eu e o Id: escritos sobre a psicologia do inconsciente. In S. Freud, Edição Standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud (Vol. 3). Tradução L. A. Hans. Rio de Janeiro: Imago, 2006.
Freud, S. (1925). A negativa. In S. Freud, Escritos sobre a psicologia inconsciente (Vol. 3). Rio de Janeiro: Imago, 2007.
Freud, S. (1937). Construções em análise. In S. Freud, Edição Standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud (Vol. 12). Rio de Janeiro: Imago, 2006.
Fraiberg, S., Adelson, E. & Shapiro, V. (1975). Ghosts in the nursery: a psychoanalytic approach to the problems of impaired infant- mother relationships. Journal of the American Academy of Child Psychiatric, 14(3), 387-421.
Fraiberg, S., Adelson, E. & Shapiro, V. (1994). Os fantasmas no quarto do bebê. Publicação CEAPIA, 7(7), 12-34.
Green, A. (1972). Nota sobre os processos terciários. Revue Française de Psychanalyse, 36(3), 407-410. (Em 1995, reaparece publicado como o Anexo D em Propedêutica).
Green, A. (1983). Narcissisme de vie, narcissisme de mort. Paris: Les Éditions de Minuit.
Green, A. (1993). Le travail du négatif. Paris: Les Éditions de Minuit.
Green, A. (1995). Pulsion, psyché, langage, pensée. In A. Green, Propédeutique: la métapsychologie revisitée. Seyssel: Champ Vallon. (Trabalho originalmente publicado em 1988).
Green, A. (2002). La pensée clinique. Paris: Ed Odile Jacob.
Green, A. (2007). Pulsions de destruction et maladies somatiques. Revue Française de Psychosomatique, 32, 45-70.
Haag, G. (2004). Le moi corporel entre dépression primaire et dépression mélancolique. In Revue Française de Psychanalyse, 68(4), pp. 1133-1151.
Haag, G. (2018). Le moi corporel: clinique de l'autisme. Paris: PUF.
Peirce, C. S. (1898). Le raisonnement et la logique des choses. Paris: CERF, 1995.
Roussillon, R. (2011). A intersubjetividade e a função mensageira da pulsão. Revista Brasileira de Psicanálise, 45(3), 159-166.
Roussillon, R. (2023a). O narcisismo e a análise do Eu. São Paulo: Blucher.
Roussillon, R. (2023b). Conferência de Marselha (03/06/2023). In Conferências René Roussillon (Vol. 2). São Paulo: Blucher. (No prelo).
Winnicott, D. (1971). O Brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.