Metáforas somatopsíquicas: lo infantil en su re-presentación como constituyente del desarrollo emocional
Palabras clave:
Clínica psicoanalítica, Metáfora somatopsíquica, Transferencia, Infantil, Aspectos primitivos de la mente, EmbarazoResumen
Partiendo de la noción de lo infantil como un reservorio siempre presente de aspectos arcaicos revisitables en constante rescate y actualización, esta reflexión clínica pasa por la experiencia de un dúo analítico en encuentros con el infantil, considerando la presencia en registros somáticos y recuerdos instalados en el cuerpo, que requieren integración psíquica. Para referirme a este proceso, propongo la noción de metafora somatopsiquica. Dada la precariedad de sus experiencias relacionales, Lydia parece necesitar generar y establecer posibilidades de transformación mediante el ejercicio de nuevas asociaciones de intimidad, que le ayuden a interiorizar objetos menos violentos y no tan amenazantes. El contacto clínico con estados primitivos (forjados en lenguaje metafórico por el paciente como paquetes perdidos para ser encontrados y desenvueltos), estaría exigiendo la construcción de aspectos de la experiencia no representada y la constitución del tejido psíquico, además de (pero también por debajo) de la consideración de aspectos reprimidos. Los paralelismos entre la relación analítica y la aparición del embarazo de la paciente evocan comunicaciones elucidativas de aspectos infantiles y posibles ventanas de acceso al campo de la metaforización y la integración somatopsiquica.
Descargas
Citas
Bion, W. (1962). Learning from experience. Londres: Heinemann.
Cassorla, R.M.S. (2013). In search of symbolization: the analyst’s task of dreaming. In H. Levine, G.S. Reed, & D. Scarfone, (Orgs). Unrepresented States and the Construction of Meaning, London: Karnac.
Ferenczi, S. (2011) O sonho do bebê sábio. In Obras completas (2ª ed. Vol. 3, Trad. A. Cabral, pp. 223-224). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1923)
Ferro, A. (1995). A técnica na psicanálise infantil: a criança e o analista: da relação ao campo emocional. Rio de Janeiro: Imago.
Fraiberg, S., Adelson, E., & Shapiro, V. (1980) Ghosts in the Nursery: a psychoanalytic approach to the problems of impaired infant-mother relationships. In S. Fraiberg (Ed.) Clinical Studies in infant mental health: the first year of life. London: Tavistock.
Freud, S. (1980). Recordar, repetir e elaborar. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 12, pp. 191-203). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1914)
Guignard, F. (1997). O infantil ao vivo: reflexões sobre a situação analítica. Rio de Janeiro: Imago.
Kahtuny, H.C., & Sanches, G.P. (2009). Dicionário sobre o pensamento de Sándor Ferenczi: uma contribuição à clínica contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier; São Paulo, S. P: Fapesp.
Korbivcher, C.F. (2008). Transformações autísticas: o referencial de Bion e os fenômenos autísticos. Rio de Janeiro: Imago.
Lebovici, S. (2014). A parentalidade: a árvore da vida ou a empatia metaforizante, o enactment. In Ser pai, ser mãe: parentalidade um desfio para o terceiro milênio. São Paulo: Pearson.
Levine, H. (2013). The colourless canvas: representation, therapeutic action, and the creations of mind. In H. Levine, G.S. Reed, & D. Scarfone (Orgs). Unrepresented states and the construction of meaning. London: Karnac.
Mendes de Almeida, M. (2013). Encontros analíticos: o infantil em cena na constituição do tecido psíquico. Primeiro relatório apresentado ao Instituto Brasileiro de Psicanálise de São Paulo.
Mendes de Almeida, M.; Marconato, M.M., & Pereira da Silva, M.C. (2004). Redes de sentido: evidência viva na intervenção precoce com pais e crianças. Revista Brasileira de Psicanálise, 38(3), 637-648.
Mendes de Almeida, M. (2014). Metáforas somatopsíquicas: realidade e cotidiano em sua expressão na clínica psicanalítica, essa nossa ficção. Trabalho apresentado no 30º Congreso Latinoamericano de Psicoanalisis, Buenos Aires.
Montagna, P. (2006). O rapto das metáforas. Ide, 29(43), 57-62.
Nogueira, P. (2002). Comunicação em aula ministrada pelo Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP).
Ogden, T. (2004). This art of psychoanalysis. Dreaming undreamt dreams and interrupted cries. The International Journal of Psychoanalysis, 85, 857-877.
Stern, D. (1997). A constelação da maternidade. O panorama da psicoterapia pais/bebê. Porto Alegre: Artes Médicas.
Williams, G. (1997). Reversal of the Container/Contained Relationship. In Internal landscapes and foreign bodies: eating disorders and other pathologies (pp. 103- 113). London: Duckworth.
Winnicott, D.W. (1983). A capacidade para estar só. In O ambiente e os processos de maturação (pp. 31-37). Porto Alegre: Artes Médicas. (Trabalho original publicado em 1958)
Winnicott, D.W. (1984). Consultas terapêuticas em psiquiatria infantil. Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1971)
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.