O pulsional, a destrutividade e a cultura
DOI:
https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v18i3.712Palabras clave:
Pulsão de morte, Psicanálise e cultura, DestrutividadeResumen
O autor propõe uma retomada da ideia de que nenhum progresso psíquico é possível se não for admitida a hipótese de uma destrutividade primária que se apresenta aliada e antagônica às formas organizacionais de vida, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade e a cultura. Discute a questão pulsional e como o coeficiente não elaborável de destruição permanece presente também na cultura. Apresenta algumas ideias freudianas que colaboram na compreensão da ação da pulsão de morte, entendo-a como uma força destrutiva que age tanto no interior do sujeito quanto no exterior, no campo social e cultural. Também articula alguns aspectos da psicanálise contemporânea a respeito do assunto utilizando autores como André Green e Jean Luc Donnet, autores esses que têm colaborado com essas reflexões aprofundando o entendimento da intrincação pulsional e cultura (AU)
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