Contextualizando la blancura brasileña
el pionerismo de la mirada indígena y la mirada negra sobre el blanco
Palabras clave:
inconsciente, blancura, colonialismo, capitalismo, racismo, reseña histórica, inmigración, BrasilResumen
En este artículo, comprendemos el racismo como base fundamental del colonialismo, que se actualiza en el capitalismo, inscrito en el contexto de una política de muerte para las poblaciones negras e indígenas y de privilegios para las poblaciones blancas. Realizamos una revisión histórica brasileña sobre estos significantes, a través de un extracto de la tesis de maestría en el Instituto de Psicología de la Universidad de São Paulo, titulada "Dispositivos colectivos como posibles agujeros en los pactos narcisistas de blancura". El objetivo del presente trabajo es contextualizar la blancura brasileña, señalando que el mito de la democracia racial y de la meritocracia buscan ocultar las diferencias entre la inmigración obligatoria de africanos y la inmigración subsidiada de europeos y japoneses, transformando Brasil en lo que es hoy: un territorio que recibe su nombre de un trauma y que sigue existiendo para garantizar que sea un país de políticas públicas (cuotas) dirigidas a los blancos.
Descargas
Citas
Alexander, M. (2017). A nova segregação: racismo e encarceramento em massa. São Paulo. Boitempo.
André, T. (Apresentador). (2019, 23 de setembro). O elefante na sala [Episódio de podcast de áudio]. História Preta. Produtora B9. Spotify.
Baniwa, A. (2019). Bem viver e viver bem segundo o povo Baniwa no noroeste amazônico brasileiro. Curitiba: Editora UFPR.
Bento, M. A. S. (2002a). Branqueamento e branquitude no Brasil. In I. Carone & M. A. S. Bento (Orgs.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil (pp. 5-58). Petrópolis: Vozes.
Bento, M. A. S. (2002b). Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. [Tese de doutorado em Psicologia, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade]. Repositório da USP. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-18062019-181514/pt-br.php
Bento, M. A. S. (2022). O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras.
Binkowski, G. I. & Laranjeira, G. (2021). Mulher submissa, mundo em ordem. In L. J. B. Danziato, L. C. Teixeira & J. Gaspard (Orgs.) Violência de gênero e ódio ao feminino (pp. 369-384). Curitiba: CRV.
Borges, J. (2019). Encarceramento em massa. São Paulo: Pólen.
Cabeça, M. M. (2025). Dispositivos coletivos como possíveis furos de pactos narcísicos da branquitude. [Dissertação de mestrado não publicada]. Universidade da São Paulo.
Carneiro, S. (2011). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro Edições.
Carneiro, S. (2018). Escritos de uma vida. Belo Horizonte: Letramento.
Carneiro, S. (2023). Mano a Mano recebe Sueli Carneiro. Locução de Mano Brown. [Episódio de podcast de áudio]. In Mano a Mano. Spotify.
Coelho, A., Alves, F., & Cabeça, M. (2020a). Guia de reconhecimento de branquitude: educando para a diversidade. Bauru, SP: Universidade Estadual Paulista.
Coelho, A. O., Cunha, L. S., Alves, F. B., Xavier, B. A.M. P., Silva, M. T. & Silva, L. H. O. (2020b). Guia de reconhecimento, orientação e enfrentamento aos racismos. Bauru, SP: Universidade Estadual Paulista.
Costa, E. S. (2012). Racismo, política pública e modos de subjetivação em um quilombo do Vale do Ribeira. [Tese de doutorado do Programa de Pós Graduação em Psicologia. Área de concentração: Psicologia Social. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo]. Repositório da USP.
Costa, E. S. & Silva, B. (2023). Racismo e branquitude no divã da clínica racializada. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), 16(edição especial), 309-335. https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1679
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134 /tde-13082012-104304/publico/costa_do.pdf
Falconeris, A. (2022, 15 de dezembro). Legislação brasileira: controle e embranquecimento do mercado livre. [Blog Migrações em debate]. https://museudaimigracao.org.br/blog/migracoes-em-debate/legislacao-brasileira-controle-e-embranquecimento-do-mercado-de-trabalho-livre
Fanon, F. (1952). Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.
Fanon, F. (1961). Os Condenados da terra. Juiz de Fora: UFJF, 2005.
Faustino, D. (2023). O protagonismo negro no desvelar da branquitude. In Instituto Ibirapitanga & L. V. Schucman (Orgs.). Branquitude: diálogos sobre racismo e antirracismo. São Paulo: Fósforo.
Freud, S. (1969). Recordar, repetir e elaborar In Edição standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud (Vol. 12, pp. 191-203). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1914).
Golin, T. (2014, 06 de junho). Os cotistas desagradecidos. Sul 21. https://sul21.com.br/colunastau-golin/2014/06/os-cotistas-desagradecidos/
Gonzalez, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, 223-244.
Hooks, B. (1984). Feminist theory: from margin to center. Cambridge, MA: South End Press.
Instituto Brasileiro de Análise Socio Econômica (2006). Cotas raciais, por que sim? Rio de Janeiro: Ibase.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). Condições de vida, desigualdade e pobreza. https://ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/condicoes-de-vida-desigualdade-e-pobreza.html
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2017-2021). Atlas da Violência. Brasília: Ipea, FBSP. https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes
James, G. G. M. (1954). Stolen legacy: greek philosophy is stolen egyptian philosophy. Fruitvale: African American Images. 2001.
Jota Mombaça. (2021). Ñ vão nos matar agora. Rio de Janeiro: Cobogó.
Kilomba, G. (2019). Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó
Kopenawa, D. & Albert, B. (2015). A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Tradução Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras.
Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.
Krenak, A. (2020). O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras.
Krenak, A. (2021). "Nós estamos em guerra". In Guerras do Brasil [Documentário]. Episódio 1. Netflix.
Lacan, J. (1964). O Seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.
Lacan, J. (1957). O Seminário, livro 5: as formações do inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
Núñez, G. (2022). Nhande ayvu é da cor da terra: perspectivas indígenas guarani sobre etnogenocídio, raça, etnia e branquitude. [Tese de doutorado em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina]. https://tede.ufsc.br/teses/PICH0255-T.pdf
Núñez, G. (2023). Descolonizando afetos. São Paulo: Paidós.
Mbebe, A. (2021). Necropolítica. São Paulo: N-1 edições.
Maniglia, L. (2024). Pacto narcísico colonial: articulações psicanalíticas entre cisgeneridade e branquitude. In B. L. Pfeil & C. L. Pfeil (Orgs.) Por psicanálises transviadas. Porto Alegre: IPPERG.
Mendonça, A. (2022, 18 de fevereiro). Laudêmio: entenda o que é a taxa paga à 'família real' em Petrópolis. Estado de Minas. https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2022/02/18/interna_nacional,1346048/laudemio-entenda-o-que-e-a-taxa-paga-a-familia-real-em-petropolis.shtml
Moura, B. (2021, 04 de agosto). Entrevista: Tasha e Tracie – As meninas que *s menin*s gostam. Casa Natura Musical. https://casanaturamusical.com.br/tasha-tracie-diretoria-entrevista-goma-casa-natura-musical/
Ramos, A. G. (1957). Patologia social do ‘branco’ brasileiro. In A. Guerreiro Ramos Introdução crítica à sociologia brasileira. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.
Pinheiro-Machado, R. (2016, 24 de fevereiro). Precisamos falar sobre a vaidade na vida acadêmica. Portal Geledés. https://www.geledes.org.br/precisamos-falar-sobre-a-vaidade-na-vida-academica/
Porto-Gonçalves, C. W. (2009). Entre América e Abya Yala – tensões de territorialidades. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 20. https://doi.org/10.5380/dma.v20i0.16231
Preciado, P. B. (2022). Eu sou o monstro que vos fala: relatório para uma academia de psicanalistas. Tradução Carla Rodrigues. Rio de Janeiro: Zahar.
Rogero, T. (Apresentador). (2022). Projeto Querino [podcast de áudio]. Rádio Novelo. https://radionovelo.com.br/noticias/projeto-querino/
Tasha & Tracie (2019). Cachorraz kmikazes. In Rouff [download digital]. São Paulo: Ashira,
Vieira, T. (2023, 08 de novembro). Observatório da branquitude: Nego Bispo, contracolonialidade e justiça climática. [Vídeo]. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=wTdZl-B2v_Y&lc=UgzzMGx5-G_XvPE5sF14AaABAg
Wilderson III, F. B. (2021). Afropessimismo. São Paulo: Todavia.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.