Contextualizing brazilian whiteness

the pioneering of the indigenous perspective and the black perspective regarding the white

Authors

  • Mariana Mendonça Cabeça
  • Gabriel Inticher Binkowski

Keywords:

unconscious, whiteness, colonialism, capitalism, racism, historical review, immigration, Brazil

Abstract

In this essay, we understand racism as the fundamental basis of colonialism, which is updated in capitalism, inscribed in the context of a policy both of death for black and indigenous populations and of privilege for white populations. We carried out a Brazilian historical review of these signifiers, through the excerpt, added to the article from a fragment of the master's thesis presented in 2025 to the Institute of Psychology at the University of São Paulo, with the title Collective devices as possible holes in the narcissistic pacts of whiteness. The aim of this work is to contextualize Brazilian whiteness, pointing out that the myth of racial democracy and meritocracy seek to conceal the differences between compulsory immigration of Africans and subsidized immigration of Europeans and Japanese, transforming Brazil into what it still is today: a territory that takes its name from a trauma, which continues to exist, to ensure that it is a country of public policies aimed at whites.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Mariana Mendonça Cabeça

Mestranda em psicologia clínica no Programa de Pós-graduação do Instituto de Psicologia da USP. Pesquisadora convidada da Stellenbosch University (2024) e pesquisadora vinculada ao Laboratório de Psicanálise, Sofrimento e Política (2023 - atual). Docente do Instituto D'Alma. Fundadora do projeto independente Jornalzine, hoje chamado Sobre branquitude.

Gabriel Inticher Binkowski

Professor doutor do Departamento de Psicologia Clínica da USP. Mestre em Clínica Transcultural e Doutor em Psicologia pela Université Sorbonne Paris Nord. Desenvolve pesquisas no Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL-USP) sobre clínica psicanalítica, sofrimento sociopolítico, psicopatologia, migração e religiosidade.

References

Alexander, M. (2017). A nova segregação: racismo e encarceramento em massa. São Paulo. Boitempo.

André, T. (Apresentador). (2019, 23 de setembro). O elefante na sala [Episódio de podcast de áudio]. História Preta. Produtora B9. Spotify.

Baniwa, A. (2019). Bem viver e viver bem segundo o povo Baniwa no noroeste amazônico brasileiro. Curitiba: Editora UFPR.

Bento, M. A. S. (2002a). Branqueamento e branquitude no Brasil. In I. Carone & M. A. S. Bento (Orgs.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil (pp. 5-58). Petrópolis: Vozes.

Bento, M. A. S. (2002b). Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. [Tese de doutorado em Psicologia, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade]. Repositório da USP. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-18062019-181514/pt-br.php

Bento, M. A. S. (2022). O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras.

Binkowski, G. I. & Laranjeira, G. (2021). Mulher submissa, mundo em ordem. In L. J. B. Danziato, L. C. Teixeira & J. Gaspard (Orgs.) Violência de gênero e ódio ao feminino (pp. 369-384). Curitiba: CRV.

Borges, J. (2019). Encarceramento em massa. São Paulo: Pólen.

Cabeça, M. M. (2025). Dispositivos coletivos como possíveis furos de pactos narcísicos da branquitude. [Dissertação de mestrado não publicada]. Universidade da São Paulo.

Carneiro, S. (2011). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro Edições.

Carneiro, S. (2018). Escritos de uma vida. Belo Horizonte: Letramento.

Carneiro, S. (2023). Mano a Mano recebe Sueli Carneiro. Locução de Mano Brown. [Episódio de podcast de áudio]. In Mano a Mano. Spotify.

Coelho, A., Alves, F., & Cabeça, M. (2020a). Guia de reconhecimento de branquitude: educando para a diversidade. Bauru, SP: Universidade Estadual Paulista.

Coelho, A. O., Cunha, L. S., Alves, F. B., Xavier, B. A.M. P., Silva, M. T. & Silva, L. H. O. (2020b). Guia de reconhecimento, orientação e enfrentamento aos racismos. Bauru, SP: Universidade Estadual Paulista.

Costa, E. S. (2012). Racismo, política pública e modos de subjetivação em um quilombo do Vale do Ribeira. [Tese de doutorado do Programa de Pós Graduação em Psicologia. Área de concentração: Psicologia Social. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo]. Repositório da USP.

Costa, E. S. & Silva, B. (2023). Racismo e branquitude no divã da clínica racializada. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), 16(edição especial), 309-335. https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1679

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134 /tde-13082012-104304/publico/costa_do.pdf

Falconeris, A. (2022, 15 de dezembro). Legislação brasileira: controle e embranquecimento do mercado livre. [Blog Migrações em debate]. https://museudaimigracao.org.br/blog/migracoes-em-debate/legislacao-brasileira-controle-e-embranquecimento-do-mercado-de-trabalho-livre

Fanon, F. (1952). Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

Fanon, F. (1961). Os Condenados da terra. Juiz de Fora: UFJF, 2005.

Faustino, D. (2023). O protagonismo negro no desvelar da branquitude. In Instituto Ibirapitanga & L. V. Schucman (Orgs.). Branquitude: diálogos sobre racismo e antirracismo. São Paulo: Fósforo.

Freud, S. (1969). Recordar, repetir e elaborar In Edição standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud (Vol. 12, pp. 191-203). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1914).

Golin, T. (2014, 06 de junho). Os cotistas desagradecidos. Sul 21. https://sul21.com.br/colunastau-golin/2014/06/os-cotistas-desagradecidos/

Gonzalez, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, 223-244.

Hooks, B. (1984). Feminist theory: from margin to center. Cambridge, MA: South End Press.

Instituto Brasileiro de Análise Socio Econômica (2006). Cotas raciais, por que sim? Rio de Janeiro: Ibase.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). Condições de vida, desigualdade e pobreza. https://ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/condicoes-de-vida-desigualdade-e-pobreza.html

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2017-2021). Atlas da Violência. Brasília: Ipea, FBSP. https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes

James, G. G. M. (1954). Stolen legacy: greek philosophy is stolen egyptian philosophy. Fruitvale: African American Images. 2001.

Jota Mombaça. (2021). Ñ vão nos matar agora. Rio de Janeiro: Cobogó.

Kilomba, G. (2019). Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó

Kopenawa, D. & Albert, B. (2015). A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Tradução Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras.

Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.

Krenak, A. (2020). O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras.

Krenak, A. (2021). "Nós estamos em guerra". In Guerras do Brasil [Documentário]. Episódio 1. Netflix.

Lacan, J. (1964). O Seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.

Lacan, J. (1957). O Seminário, livro 5: as formações do inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.

Núñez, G. (2022). Nhande ayvu é da cor da terra: perspectivas indígenas guarani sobre etnogenocídio, raça, etnia e branquitude. [Tese de doutorado em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina]. https://tede.ufsc.br/teses/PICH0255-T.pdf

Núñez, G. (2023). Descolonizando afetos. São Paulo: Paidós.

Mbebe, A. (2021). Necropolítica. São Paulo: N-1 edições.

Maniglia, L. (2024). Pacto narcísico colonial: articulações psicanalíticas entre cisgeneridade e branquitude. In B. L. Pfeil & C. L. Pfeil (Orgs.) Por psicanálises transviadas. Porto Alegre: IPPERG.

Mendonça, A. (2022, 18 de fevereiro). Laudêmio: entenda o que é a taxa paga à 'família real' em Petrópolis. Estado de Minas. https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2022/02/18/interna_nacional,1346048/laudemio-entenda-o-que-e-a-taxa-paga-a-familia-real-em-petropolis.shtml

Moura, B. (2021, 04 de agosto). Entrevista: Tasha e Tracie – As meninas que *s menin*s gostam. Casa Natura Musical. https://casanaturamusical.com.br/tasha-tracie-diretoria-entrevista-goma-casa-natura-musical/

Ramos, A. G. (1957). Patologia social do ‘branco’ brasileiro. In A. Guerreiro Ramos Introdução crítica à sociologia brasileira. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

Pinheiro-Machado, R. (2016, 24 de fevereiro). Precisamos falar sobre a vaidade na vida acadêmica. Portal Geledés. https://www.geledes.org.br/precisamos-falar-sobre-a-vaidade-na-vida-academica/

Porto-Gonçalves, C. W. (2009). Entre América e Abya Yala – tensões de territorialidades. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 20. https://doi.org/10.5380/dma.v20i0.16231

Preciado, P. B. (2022). Eu sou o monstro que vos fala: relatório para uma academia de psicanalistas. Tradução Carla Rodrigues. Rio de Janeiro: Zahar.

Rogero, T. (Apresentador). (2022). Projeto Querino [podcast de áudio]. Rádio Novelo. https://radionovelo.com.br/noticias/projeto-querino/

Tasha & Tracie (2019). Cachorraz kmikazes. In Rouff [download digital]. São Paulo: Ashira,

Vieira, T. (2023, 08 de novembro). Observatório da branquitude: Nego Bispo, contracolonialidade e justiça climática. [Vídeo]. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=wTdZl-B2v_Y&lc=UgzzMGx5-G_XvPE5sF14AaABAg

Wilderson III, F. B. (2021). Afropessimismo. São Paulo: Todavia.

Published

2025-05-27

How to Cite

Cabeça, M. M., & Inticher Binkowski, G. (2025). Contextualizing brazilian whiteness: the pioneering of the indigenous perspective and the black perspective regarding the white. SPPA Journal of Psychoanalysis, 32(2). Retrieved from https://sppa.emnuvens.com.br/RPdaSPPA/article/view/1258

Issue

Section

Psychoanalysis in dialogue