Dimensiones del rechazo de Winnicott a la pulsión de muerte: agresividad sin odio, trauma ambiental y regresión curativa

Autores/as

  • Felipe Lyra da Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-RJ)
  • Carlos Augusto Peixoto Junior Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-RJ)

Palabras clave:

Psicoanálisis, Agresión, Odio, Trauma Psicológico, Regresión Psicológica, Creatividad

Resumen

El presente trabajo tiene como punto de partida el rechazo que expresa D.W. Winnicott, en diferentes puntos de su obra, a la pulsión de muerte. El objetivo es mapear los aspectos del concepto con los que el autor no está de acuerdo, así como explicar las alternativas propuestas. Identificamos, de entrada, una disociación fundamental entre la idea de que existe una agresividad constitucional en el sujeto y la concepción de que tal agresividad está imbuida de un odio igualmente constitucional. También encontramos una noción de trauma que prescinde en gran medida del aspecto instintivo a favor de valorar el papel del entorno, que traumatiza al fallar con el sujeto, especialmente en los primeros días de vida. Finalmente, el retorno a lo inorgánico freudiano da paso a la regresión curativa en el setting psicoanalítico. Subyace a todas estas ideas un horizonte fundamental en términos éticos, teóricos y clínicos: el vivir creativo.

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Biografía del autor/a

Felipe Lyra da Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-RJ)

Psicólogo. Psicanalista. Doutorando do Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio e Membro Associado em Formação do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro.

Carlos Augusto Peixoto Junior, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-RJ)

Psicólogo. Psicanalista. Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio

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Publicado

2023-04-28

Cómo citar

Lyra da Silva, F., & Augusto Peixoto Junior, C. (2023). Dimensiones del rechazo de Winnicott a la pulsión de muerte: agresividad sin odio, trauma ambiental y regresión curativa. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 30(2), 443–469. Recuperado a partir de https://sppa.emnuvens.com.br/RPdaSPPA/article/view/1096