A vulnerabilidade do psicanalista e do setting diante de catástrofes ambientais
Palavras-chave:
Meio ambiente, Trauma, Trauma coletivo, Setting, Honorário, Contrato, Catástrofe ambientalResumo
A enchente que atingiu a cidade onde a autora vive e trabalha faz com que ela reflita sobre as consequências das catástrofes ambientais no trabalho do psicanalista que, junto com seus pacientes, vivencia a realidade atual de um trauma compartilhado. Nesse artigo, a autora discorre sobre a vulnerabilidade do analista, restringindo o campo de observação às tentativas do analista de manter a estabilidade do setting analítico e garantir a continuidade do tratamento através de reajustes dos honorários e dos acordos de pagamento em um ambiente destruído.
Downloads
Referências
Arendt, H. (1958). A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.
Alexander, F. (1948). Fundamentals of psychoanalysis. Nova York: W.W. Norton & Company.
Battistini, A. (1998). La consistenza dello psicoanalista tra duttilità e fermezza. Rivista de Psicoanalisi, 44(1), 23-40.
Battistini, A. (2005). Alleanza terapeutica e paradigma psicoanalitico. Rivista de Psicoanalisi, 51(3), 721-737.
Etchegoyen, H. (1987). Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre: Artes Médicas.
Freud, S. (1913). Sobre o início do tratamento (Novas recomendações sobre a técnica da psicanálise I). In Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud (Vol. 12, pp. 161-187). Rio de Janeiro: Imago, 1969.
Freud, S. (1914). A história do movimento psicanalítico In Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud (Vol. 7, pp. 13-120). Rio de Janeiro: Imago, 1969.
Freud S. (1930 [1929]). O mal-estar na civilização. In Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud (Vol. 21, pp. 73-254). Rio de Janeiro: Imago, 1969.
Greenson, R. (1981) The Technique and Practice of Psycho-Analysis. Hogarth Press and the Institute of Psycho-Analysis. London.
Kaës, R. (2008). Le identificazioni e i garanti metapsichici del riconoscimento del soggetto. Rivista de Psicoanalisi. 54(4), 957-970.
Klein, M. (1957). Inveja e gratidão. In Inveja e gratidão e outros trabalhos: 1946-1963 (pp. 205-267). Rio de Janeiro: Imago, 1991.
Kravis, N. (2013). The analyst’s hatred of analysis, Psychoanal. Quart., 82(1), 89-114.
Levine, D. P. & Bowker M. H. (2019). The destroyed world and the the guilty self: a psychoanalytic study of culture and politics. Manila: Phoenix Publishing House.
Leopardi, G. (1824). Diálogo da natureza e um islandês. In: Opúsculos morais. Tradução Vilma De Katinszky Barreto de Souza. São Paulo: Hucitec, 1992.
Lombardozzi, A. (2022). Recensione a psychological roots of the climate crisis – di Sally Weintrobe (Ed.). Rivista de Psicoanalisi, 3, 933-936.
Quinodoz, J. M. (2004). Ler Freud. Porto Alegre: Artmed.
Racker, H. (1957) The meanings and uses of countertransference. Psychoanal. Quart., 26, 1957.
Ravaioli, L. (2023). Recensione a la fantasia del mondo distrutto. Uno studio psicoanalitico su cultura e politica. Rivista de Psicoanalisi. 69,1023-1027.
Riolo, F. et al. (2021). Teorie psicoanalitiche a confronto – Un’indagine assiomatica. Rivista di Psicoanalisi, 67(4), 791- 965.
Sandler, J., Dare, C. & Holder, A. (1973). O paciente e o analista. Rio de Janeiro: Imago, 1977.
Saraval, A. (1988). La tecnica classica e la sua evoluzione, In A. A. Semi (Ed.) Trattato di Psicoanalisi (Vol. 1). Milão: Raffaello Cortina Editore.
Semi, A. A. (1985). Tecnica del colloquio. Milão: Raffaello Cortina Editore.
Schinaia, C. (2019). Respect for the environment: psychoanalytic reflections on the ecological crisis, International Journal of Psychoanalysis, 100(2), 272-286.
Schinaia, C. (2020). L’inconscio e l’ambiente. Psicoanalisi ed ecologia. Roma: Alpes Italia.
Schinaia, C. (2024). Il perturbante nelle immagini dei disastri ambientali. In C. Rosso, L. Bruno, O. Sartorelli Figure del perturbante. Bolonha: Pendragon.
Winnicott, D. W. (1954). Aspectos clínicos e metapsicológicos da regressão dentro do setting psicanalítico. In Da pediatria à psicanálise (pp. 459-481). Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978.
Winnicott, D. W. (1963). O medo do colapso. In C. Winnicott, R. Shepherd, M. Davis (Org.) Explorações psicanalíticas: D. W. Winnicott (pp. 70-76). Porto Alegre: Artmed, 2005.
Winnicott, D. W. (1968). O pensar e a formação de símbolos. In C. Winnicott, R. Shepherd, M. Davis (Org.) Explorações psicanalíticas: D. W. Winnicott (pp. 167-169). Porto Alegre: Artmed, 2005.
Weintrobe, S. (2021). Psychological roots of the climate crisis. Nova York: Bloomsbury Academy.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SPPA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.
I attribute the copyrights that belong to me, on this work, to SPPA, which may use and publish it by the means it deems appropriate, including on the Internet or in any other computer processing.
Atribuyo los derechos de autor que me pertenecen, sobre este trabajo, a SPPA, que podrá utilizarlo y publicarlo por los medios que considere oportunos, incluso en Internet o en cualquier otro tratamiento informático.