Tabus e lágrimas

o desafio de tocar nos silêncios

Autores

  • Edson Luiz André de Sousa

Palavras-chave:

Sigmund Freud, Pierre Fedida, Tabu, Ato analítico, Ato criativo

Resumo

Este ensaio busca pensar a função da intervenção analítica no enfrentamento de certos tabus na prática clínica. Desenvolvo algumas reflexões sobre um dos tabus analisados por Sigmund Freud em seu texto Totem e Tabu (1913), a saber, o tabu do toque, evocando dois breves fragmentos clínicos.  Parto da ideia de que, como princípio, a psicanálise surge para interrogar alguns tabus, abrindo espaço para que determinadas interdições que afetam o sujeito possam ser nomeadas. A psicanálise coloca palavras onde o tabu impõe silêncios, inibições e sintomas.

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Biografia do Autor

Edson Luiz André de Sousa

Psicanalista. Analista membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Doutorado e pós-doutorado pela Universidade de Paris VII. Professor titular aposentado do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor visitante na Deakin University (Melbourne), Instituto de Estudos Críticos (México), De Paul University (Chicago) e University of LImerick (Irlanda). Autor entre outros de Furos no futuro: psicanálise e utopia (2022) e Imaginar o amanhã em co-autoria com Abrão Slavutzky (2021).

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Publicado

29-10-2024

Como Citar

de Sousa, E. L. A. (2024). Tabus e lágrimas: o desafio de tocar nos silêncios. Revista De Psicanálise Da SPPA, 31(3). Recuperado de https://sppa.emnuvens.com.br/RPdaSPPA/article/view/1250

Edição

v. 31 n. 3 (2024): Tabu: proibições, preconceitos e limites

Seção

Psicanálise em diálogo

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