Comemorar, rememorar, esquecer

Autores/as

  • Juan Eduardo Tesone Sociedade Psicanalítica de Paris (SPP) Associação Psicanalítica Argentina (APA)

Palabras clave:

Rememorar, Esquecer, Construção, Pulsão de morte, Pulsão de vida, Après-coup

Resumen

O autor chama a atenção para um aspecto pouco sugerido na literatura psicanalítica, o da importância de que o sujeito se liberte de certa memória morta, o que permite que a memória se mantenha ativa e capaz de operar na ressignificação après-coup, dando oportunidade ao passado para um porvir diferente do que a mera repetição. Uma coisa é a memória e outra coisa é rememorar. Uma coisa é o esquecimento e outra o esquecer. Não é apenas conveniente que o sujeito possa rememorar, mas também que possa dinamizar uma forma do esquecer, afastada da repressão, da clivagem ou da forclusão, entendendo por isso uma sugestiva alquimia entre a pulsão de morte, como indutora de desligamentos, e a pulsão de vida, geradora de novas ligações. Toda construção analítica implica uma desconstrução prévia, que requer a ativação da pulsão de morte, com a finalidade de poder gerar novas ligações psíquicas que se abram para uma nova trama simbólica reconstrutora (AU)

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Biografía del autor/a

Juan Eduardo Tesone, Sociedade Psicanalítica de Paris (SPP) Associação Psicanalítica Argentina (APA)

Membro Titular da Sociedade Psicanalítica de Paris e da Associação Psicanalítica Argentina, Docente do D.U.E.F.O. da Faculdade de Medicina de Pitié-Salpêtrière, Universidade de Paris VI, Prof. Titular da Faculdade de Psicologia da UCES (Universidade de Ciências Sociais e Empresariais de Buenos Aires).

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Publicado

2020-11-08

Cómo citar

Tesone, J. E. (2020). Comemorar, rememorar, esquecer. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 16(1), 175–188. Recuperado a partir de https://sppa.emnuvens.com.br/RPdaSPPA/article/view/724