O conceito de introjeção e sua evolução na teoria de Ferenczi
DOI:
https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v26i3.472Palabras clave:
Introjeção, Intropressão, Trauma, Identificação com o agressor, Introjeção do sentimento de culpaResumen
Para Ferenczi, em grande sintonia com o pensamento de Freud, a introjeção foi inicialmente um conceito fundamental no desenvolvimento psíquico da criança e indispensável para diferenciar o funcionamento neurótico de outras patologias. Além disso era uma noção essencial para teorizar a dinâmica transferencial na relação analítica. No entanto, ao final de sua obra, ao reavaliar a importância do trauma, da confusão de línguas entre o adulto e a criança e entre o analista e o paciente, ao conceitualizar as noções de identificação com o agressor e de introjeção do sentimento de culpa nas síndromes pós-traumáticas e, principalmente, ao sublinhar a importância decisiva que adquire a negação e a cisão do ego na dinâmica do trauma, Ferenczi modifica e enriquece enormemente sua primeira contribuição. Justamente sua última contribuição à psicanálise, refletida nas derradeiras notas do Diário clínico, é um neologismo interessante que Ferenczi define como intropressão, consistindo na tentativa de conjugar a introjeção com os efeitos violentos suscitados na mente da criança em decorrência da irrupção inesperada do superego parental e dos adultos em geral. Esta dinâmica, além disso, lamentavelmente não deixa de estar presente em algumas modalidades patológicas da relação analítica. Esta última concepção de Ferenczi foi continuada e completada de maneira brilhante por Abraham e Torok em seu conceito do crime da introjeção, a que se dedica a última parte do presente trabalho (AU)
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