Cuando el juguete no juega
¿hay futuro para la desilusión?
Palabras clave:
Psicoanálisis contemporâneo, Impasse, ContratransferenciaResumen
El artículo explora los desafíos de la clínica psicoanalítica en situaciones en las que escuchar e intervenir se vuelve particularmente delicado. En estos momentos, el analista se enfrenta a un malestar constante, donde cualquier gesto — ya sea hablar o calar — conlleva el riesgo de ser excesivo o insuficiente. El conflicto emerge en el campo transferencial y contratransferencial, exigiendo del par analítico el atravesamiento de impasses con creatividad y valentía para lidiar con lógicas paradójicas. A través de viñetas clínicas y del diálogo con autores del psicoanálisis contemporáneo, el texto destaca la exigencia psíquica impuesta al analista: sostener la turbulencia y transformarla en escucha y posibilidad de simbolización. Al final, se enfatiza la importancia de acoger el impasse como un camino posible de la clínica, mediante el tránsito valiente entre el caos y la creación.
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