Cuando la subjetividad sucede

Autores/as

  • Cátia Olivier Mello Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA)

Palabras clave:

Psicoanálisis, Campo analítico, Acontecimientos que cambian la vida, Sujeto contemporáneo, Subjetividad

Resumen

Desde el concepto de Acontecimiento, se busca comprender y reflexionar, desde el punto de vista de la teoría de la técnica, cuando ocurre algo inédito en un tratamiento psicoanalítico y puede dar lugar a un sujeto igualmente inédito. Se realizan aproximaciones teóricas a los conceptos clásicos sobre la formación de la subjetividad con el fin de diferenciar los efectos del trauma, après-coup, clivaje y acontecimiento. Dos viñetas clínicas y un ejemplo en la literatura buscan ilustrar este punto. El compromiso ético del analista contemporáneo con el nuevo sujeto, en estos casos, está indicado.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cátia Olivier Mello, Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA)

Psicanalista. Membro efetivo da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA)/International Psychoanalytical Association (IPA). Psicanalista de crianças e adolescentes.

Citas

Agamben, G. (2008). O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos.

André, J. (2008). O acontecimento e a temporalidade. O aprés-coup no tratamento. Ide: Psicanálise e Cultura, 31(47), 139-167.

Alvarez, A. (2012). O coração pensante: três níveis de terapia psicanalítica com crianças e adolescentes. São Paulo: Blücher.

Aulagnier. P. (1975). O espaço no qual o Eu pode constituir-se. In A violência da interpretação – do pictograma ao enunciado. Rio de Janeiro: Imago.

Badiou, A. (1988). El ser y el acontecimiento. Buenos Aires: Manantial, 2015.

Badiou, A. (1993). A ética das verdades. In Ética: um ensaio sobre a consciência do mal (pp. 53-68). Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.

Baranger, W. & Baranger, M. (1961). La situación analítica como campo dinámico. Revista Uruguaya de Psicoanálisis, 4(1), 3-54.

Bauman, Z. (2011, 09 de abril). Extimidade: o fim da intimidade. La Reppublica.

Bick, E. (1988). A experiência da pele em relações de objeto arcaicos. In E. Spillius. Melanie Klein hoje (Vol. 1, pp. 194-198). Rio de Janeiro: Imago.

Bion, W. R. (1959). Ataques ao elo de ligação. In Estudos psicanalíticos revisados. Rio de Janeiro: Imago, 1967.

Bondía, J. L. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, 19, 20-28.

Campos, S. P. R. (2015). Supereu/Uerepus: das origens aos seus destinos. Belo Horizonte: Escola Brasileira de Psicanálise.

Civitarese, G. (2021). Campo incorporado e rèverie somático. Revista Brasileira de Psicanálise, 55(3), 43-57.

Deleuze, G. (1969). Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 1974.

Ferenczi, S. (1928). Elasticidade da técnica. In Obras completas de Sándor Ferenczi (Vol. 4, pp. 25-36). São Paulo: Martins Fontes, 1992.

Figueiredo, L. C. M. (1993). Fala e acontecimento em análise. Percurso, 11/12, 45-50.

Freud, S. (1914). Uma introdução ao narcisismo. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 14, pp. 83-119). Rio de Janeiro: Imago, 1972.

Freud, S. (1920). Além do princípio do prazer. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 18, pp.13-88). Rio de Janeiro: Imago, 1972.

Freud, S. (1923). O Ego e o Id. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 19, pp. 13-86). Rio de Janeiro: Imago, 1972.

Freud, S. (1924). O problema econômico do masoquismo. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 19, pp. 197-214). Rio de Janeiro: Imago, 1972.

Freud, S. (1933). Conferência XXXI: a dissecção da personalidade psíquica. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 22, pp. 75-102). Rio de Janeiro: Imago, 1972.

Freud, S. (1937). Construções em análise. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol.23, pp. 290-304). Rio de Janeiro: Imago, 1972.

Gadot, Y-S. (2019). Post-truth, hegemonic discourse and the psychoanalytic task of decentering. Psychoanalytic Dialogues, 29(2), 172-188.

Golse, B. & Desjardins, V. (2005). Corpos, formas, movimentos e ritmo como precursores da emergência da intersubjetividade e da palavra no bebê. Revista Latinoamericana de Psicopatologia, 8(1), 14-29.

Green, A. (2001). El tiempo fragmentado. Buenos Aires: Amorrortu.

Guerra, V. (2009). Indicadores de intersubjetividade indicativos (0-2 anos) no desenvolvimento da autonomia do bebê. Psicanálise - SBPdePA, 16(1-2), 209-435.

Guerra, V. (2017). O ritmo, a musicalidade comunicativa e a lei materna na artesania da subjetivação humana. Publicação CEAPIA, 26, 8-21.

Han, B-C. (2010). Sociedade do cansaço. Rio de Janeiro: Vozes, 2015.

Kancyper, L. (2010). Ressentimiento terminável e interminável. Buenos Aires: Lumen.

Klein, M. (1935). Uma contribuição à psicogênese dos estados maníaco-depressivos. In Amor, culpa e reparação e outros trabalhos (pp. 301-329). Rio de Janeiro: Imago, 1996.

Klein, M. (1957). Memórias em sentimentos. In Inveja e gratidão. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

Knijnik, J. et al. (2012). Baluarte, surpresa e comunicação no campo analítico. Revista Brasileira de Psicanálise, 46(1), 150-161.

Lacan, J. (1953). Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise. In Escritos (pp. 238-324). Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

Lacan, J. (1966). O estádio do espelho como função do eu no desenvolvimento. In Escritos (pp. 96-103). Rio de janeiro: Zahar.

Laplanche, J. (1987). Novos fundamentos para a psicanálise. São Paulo: Martins Fontes.

Lewkowicz, I. (2004). Acontecimiento, trauma y catástrofe. [Aula ministrada no Departamento de Familia y Pareja de APdeBA]. https://www.youtube.com/watch?v=8qmi8VAGxvg

Libermann, Z. (2015). Aprés-coup: a dimensão traumática. Revista Brasileira de Psicanálise, 49(4), 118-132.

Martin, N. (2021). Escute as feras. São Paulo: Editora 34.

Mello, C. O. (2003). Brincar e associação livre: semelhanças e diferenças no tratamento psicanalítico da criança e do adulto. Revista de Psicanálise da SPPA, 10(2), 235- 245.

Mello, C. O. (2014). Brincar: verbo intransitivo. A interpretação em análise de crianças. Revista de Psicanálise da SPPA. 21(3), 539-554.

Mello, C. O. (2018). O impacto das tecnologias na formação da subjetividade. Aula inaugural para o Curso de formação em psicoterapia da infância e adolescência do CEAPIA. [Manuscrito não publicado].

Meltzer, D., Bremmer, J., Hoxter, S, Weddell, D. & Wittemberg, I. (1975). Exploración del autismo: un estudio psicoanalítico. Buenos Aires: Paidós, 1984.

Mendes-Campos, C., Féres-Carneiro, T. & Magalhães, A. S. (2020). Extimidade virtual e conjugalidade: possíveis repercussões. Psicologia: teoria e prática, 22(1), 270-284.

Mongin, O. (2017). Telas: o grande laboratório dos afetos. In A. Corbin, J-J. Courtine & G. Vigarello (Orgs.). História das emoções 3: do final do século XIX até hoje (pp. 666-690). Petrópolis: Vozes, 2020.

Ogden, T. (1994). Os sujeitos da psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Pena, B. F, Moreira, J. O. & Guerra, A. M. C. (2020). O supereu em Freud e Lacan: da moralidade à amoralidade, uma gula estrutural. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 23(1), 37-56.

Puget, J. (2003). Intersubjectividad: crisis de la representación. Psicoanalisis de APdeBA, 25(1), 175-189.

Puget, J. (2005). Trauma, los traumas y las temporalidades. Psicoanálisis APdeBA, 23(1-2), 293-310.

Puget, J. (2010a). O dispositivo e o atual. Revista Brasileira de Psicanálise, 44(2), 35-43.

Puget, J. (2010b). The subjectivity of certainty and the subjectivity of uncertainty. Psychoanalytic Dialogues, 20(1), 4–20. https://doi.org/10.1080/10481881003603883

Puget, J. (2012). Efectos de presencia, efectos de ausência. Diversas maneras de pensarlo. Psicoanalisis, 34(2), 385-399.

Roussillon, R. (2004). La dépendance primitive et l’ homosexualité primaire “en double”. Revue Française de Psychanalyse, 68(2), 421-439.

Roussillon, R. (2015). La dialéctica presencia-ausencia: para uma metapsicologia de la presencia. Revista de la Sociedad Argentina de Psicoanálisis, 19, 93-116.

Stern, D. (1992). O mundo interpessoal do bebê: uma visão a partir da psicanálise e da psicologia do desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed.

Stern, D. (2007). O momento presente na psicoterapia e na vida cotidiana. Rio de Janeiro: Record.

Tisseron, S. (2011). Intimité et extimité. Comunications, 88(1), 83-91.

Winnicott, D. W. (1951). Objetos transicionais e fenômenos transicionais. In Textos selecionados: da pediatria à psicanálise (pp. 389-408). Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978.

Winnicott, D. W. (1960). Distorção do ego em termos de falso e verdadeiro self. In O ambiente e os processos de maturação (pp. 128-139). Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.

Winnicott, D.W. (1963). O medo do colapso. In C. Winnicott, R. Shepherd & M. Davis (Orgs.), Explorações psicanalíticas: D. W. Winnicott (pp. 70-76). Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

Zornig, S. M. A-J. (2015). Clínica dos primórdios e processos de simbolização primários. Psicologia Clínica, 27(2), 121-136.

Publicado

2025-06-27

Cómo citar

Mello, C. O. (2025). Cuando la subjetividad sucede. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 32(2). Recuperado a partir de https://sppa.emnuvens.com.br/RPdaSPPA/article/view/1365

Artículos más leídos del mismo autor/a