A mulher além do registro fálico

a feminilidade na contemporaneidade sob a perspectiva de Melanie Klein

Autores/as

  • Ester Franco de Souza Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Nythamar de Oliveira PUCRS

Palabras clave:

Feminilidade, Psicanálise, Gênero

Resumen

La cuestión de la feminidad emerge como un tema complejo en la historia del psicoanálisis. Sigmund Freud, al reconocer las limitaciones de sus estudios sobre el tema, alentó a otros autores a expandir su teoría sobre lo femenino. Melanie Klein, autora conocida como analista infantil y teórica influyente en la escuela inglesa de psicoanálisis, desarrolló su propia teoría sobre el tema, posicionando la feminidad y la figura de la madre en el centro del desarrollo psíquico infantil. Al revisitar conceptos como el complejo de Edipo y de castración, Klein ofrece un nuevo enfoque para comprender el papel de lo femenino en el psicoanálisis. El siguiente trabajo buscó articular la teoría de Klein sobre lo femenino como sexo originario con las matices de la era contemporánea sobre los temas de lo femenino, la feminidad y la mujer. Para la concreción de los objetivos de este trabajo, se utilizaron, además de los referentes teóricos de S. Freud y M. Klein, obras de autores que abordan estos temas en su relación con la contemporaneidad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Arán, M. (2000). Feminilidade, entre psicanálise e cultura: esboços de um conceito. Physis: Revista de saúde coletiva, 10(1), 169–195. https://doi.org/10.1590/S0103-73312000000100008

Bastone, P. (2019). A teoria da sexualidade feminina em Sigmund Freud e a crítica da supervalorização do homem em Simone de Beauvoir. [Dissertação de mestrado em Psicologia, Universidade Federal de São João Del-Rei].

Berto, S. & Campos, V. (2022). O feminino na psicanálise contemporânea: uma revisão sistemática da literatura nacional. Semina: Ciências sociais e humanas, 43(1), 139–154. https://doi.org/10.5433/1679-0383.2022v43n1p139

Birman, J. (2001). Gramáticas do erotismo: a feminilidade e as suas formas de subjetivação em psicanálise. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Birman, J. (2006). Genealogia do feminino e da paternidade em psicanálise. Natureza humana, 8(1), 163-180. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302006000100005&lng=pt&tlng=pt.

Cardoso, B. C. (2023). O feminino e a mulher na psicanálise: construções históricas e epistemológicas. [Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica e Cultura, Universidade de Brasília].

Carneiro, C. A, & Lazzarini, E. R. (2016). Origens e destinos da feminilidade em Freud e na contemporaneidade. Revista de Estudos Psicanalíticos, 32(2), 203-215. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/psa-4940.

Coelho, G., Warmling, L. & Lopes, H. (2022). Beauvoir e a crítica à supervaloração masculina na psicanálise freudiana. Revista estudos feministas, 30(2). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n277256.

Freud, S. (1905). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In S. Freud. Obras psicológicas completas, (Vol. 7, pp. 163-195). Rio de Janeiro: Imago, 1996.

Freud, S. (1931). Sexualidade feminina. In S. Freud. Amor, sexualidade, feminilidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

Freud, S. (1933). Feminilidade. In S. Freud. Amor, sexualidade, feminilidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

Fulgencio, L. (2013). Metodologia de pesquisa em psicanálise na universidade. In C. A. Serralha & F. Scorsolini-Comin (Eds.). Psicanálise e universidade: um encontro na pesquisa (pp. 27-67). Curitiba: Editora CRV.

Hinshelwood, R. (1998). The organizing of psychoanalysis in Britain. Psychoanalysis and History, 1(1), 87-102. https://doi.org/10.3366/pah.1999.1.1.87

Kehl, M. R. (1998). Deslocamentos do feminino. Rio de Janeiro: Imago, 2008.

Kehl, M. R. (2021). Posfácio. In S. Freud. Amor, sexualidade, feminilidade. Belo Horizonte: Autêntica.

Klein, M. (1928). Estágios iniciais do conflito edipiano. In Amor, culpa e reparação e outros ensaios: 1921-45 (pp. 239-254). Rio de Janeiro: Imago, 2023.

Klein, M. (1932). The psychoanalysis of children. London, UK: Hogarth Press, 1975.

Klein, M. (1935). Uma contribuição à psicogênese dos estados maníaco-depressivos. (Trad. André Cardoso). In Edição Brasileira das Obras Completas de Melanie Klein (Vol. I, pp. 299- 329). Rio de Janeiro: Imago, 1996.

Klipan, M. L. (2015). Noção de feminilidade em Melanie Klein: subjetivações para além de um registro fálico. [Tese, Universidade Estadual Paulista].

Klipan, M. L. (2018). Feminilidade e a sistematização kleiniana: o corpo materno como palco da gênese psíquica. Estilos da Clínica, 23(3), 483-502. https://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v23i3p483-502

Kofman, S. (1985). The enigma of woman: woman in Freud’s Writings. Nova York: Cornell University Press.

Petot, J. (1979). Melanie Klein I: primeiras descobertas e primeiro sistema 1919-1932. São Paulo: Perspectiva, 2019.

Pombo, M. (2018). Diferença sexual, psicanálise e contemporaneidade: novos dispositivos e apostas teóricas. Revista Latinoamericana de psicopatologia fundamental, 21(3), 545–567. https://doi.org/10.1590/1415-4714.2018v21n3p545.8

Pombo, M. & Birman, J. (2022). Psicanálise, precariedade e identidade na atualidade. Psicologia em Estudo, 27. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v27i0.49067

Rayner, E. (1990). The independent mind in British psychoanalysis. London: Free Association Books

Rosa, D. & Weinmann, O. (2021). Os grandes debates dos anos 1920: notas sobre o feminino, em psicanálise. Arquivos brasileiros de psicologia, 73(3), 23-38. http://hdl.handle.net/10183/253069.

Segal, H. (1975). Introdução à obra de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago.

Silveira, L. (2020). Feminismo e psicanálise. Blogs de Ciência da Universidade Estadual de Campinas: mulheres na filosofia, 6(3), 114-127. http://www.blogs.unicamp.br/mulheresnafilosofia/feminismo-epsicanálise

Wolff, M. P. (2009). Reflexões sobre o feminino. Jornal de Psicanálise, 42(77), 157-165. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000200011&lng=pt&tlng=pt.

Vieira, M. M. C. D. & Moreira, A. C. G. (2020). Ideais culturais e o tornar-se mulher: a cultura na constituição da feminilidade. Trivium - Estudos Interdisciplinares, 12(1), 14-28. https://dx.doi.org/10.18379/2176-4891.2020v1p.14

Publicado

2024-10-11

Cómo citar

Franco de Souza, E., & de Oliveira, N. (2024). A mulher além do registro fálico: a feminilidade na contemporaneidade sob a perspectiva de Melanie Klein. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 31(3). Recuperado a partir de https://sppa.emnuvens.com.br/RPdaSPPA/article/view/1196