Inveja: pulsão ou defesa?

Autores/as

  • David Epelbaum Zimerman Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA)

Resumen

O autor destaca que a distinção entre a concepção do sentimento de inveja como sendo o equivalente direto de uma pulsão, ou como uma defesa, não é um mero exercício de retórica. Pelo contrário, a forma de como o psicanalista a entende em seu analisando, pode determinar profundas modificações quanto à sua atitude analítica. Inicialmente, o artigo faz uma revisão da conceituação de inveja, e define as diferenças desta com os sentimentos de ciúme, voracidade, despeito e admiração. A inveja aparece conceituada a partir de de três vértices: a instintivista, a frustracionista e a narcisística. A seguir, são estudados três aspectos: as particularidades mais específicas que caracterizam uma pesoa invejosa; a metapsicologia da inveja; e a inveja na prática psicanalítica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

David Epelbaum Zimerman, Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA)

Membro Efetivo da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA)

Citas

ABRAHAM, K. (1919). Una forma particular de resistencia neurotica contra el metodo psicoanalitico. In Psicoanalisis clinico. Buenos Aires: Paidós, 1959, pp. 231 7.

BION, W. R. (1962). Aprendiendo de Ia experiencia. Buenos Aires: Paidós, 1966.

(1970). Volviendo a pensar. 3a. edicion. Buenos Aires: Hormé, 1985.

FREUD, S. (1914). Sobre o narcisismo: uma introdução. S.E. 14, 1972.

(1925) A organização genital infantil: uma interpolação na teoria da sexualidade. "Algumas conseqüências psíquicas da distinção anatômica. "S. E. 17, 1972.

(1937). Analisis terminable e interminable. In Estudio sobre el analisis terminable interminable. Londres: Tecnipublicaciones S.A., 1987, p. 253.

HEKLER, E.; BACK, S.; MASSING, E. (1984). Dicionário morfológico da língua portugues São Leopoldo: Unisinos, Vol. III, 1984, p. 3153.

JOSEPH, B. (1988). Relações objetais na prática clínica. In Melanie Klein: Evoluções. & Paulo: Escuta, 1989, p. 168.

KLEIN, M. (1957). Envidia y gratitud. In Las emociones basicas dei hombre. Buenos Aires Nova, 1960.

KLEIN, M. y RIVIERE, J. (1937). Amor, Odio y Reparacion. In Las emociones basicas c hombre. Buenos Aires: Nova, 1960.

KOEHLER, H. S. J. (1938). Pequeno dicionário escolar latino português. Porto Alegre: Glob 14a. ed., 1960, p. 213.

MELTZER, D. (1973). Sexualidade infantil perversa. In Estados sexuais da mente. Rio c Janeiro: Imago, 1979.

ROSENFELD, H. (1971). Uma abordagem clínica à teoria psicanalítica das pulsões de vide de morte. Uma investigação dos aspectos agressivos do narcisismo. In Melanie Kle, Evoluções. São Paulo: Escuta, 1989.

ROSENFELD (1987). Impasse e interpretação. Rio de Janeiro: Imago, 1988, p. 32.

SEGAL, H. (1954). Notas sobre a formação de símbolos. In A obra de Hanna Segal. Rio Janeiro: Imago, 1983.

SMIRGEL, J. CH. ética e éstética da perversão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991, p. 82

SPILLIUS, E.B. (1991). A interpretação da inveja na análise. Rev. Bras. Psicanálise. Vol. XX n. 3, 1991, p. 551.

STEINER, J.(1981). Relações perversas entre partes do self: um exemplo clínico. In Melani Klein Evoluções. São Paulo: Escuta, 1989.

ZIMERMAN, D. E. Atributos do psicanalista em relacão à evolução da psicanálise. In IDE, S Paulo, 1991.

Publicado

2023-06-15

Cómo citar

Epelbaum Zimerman, D. . (2023). Inveja: pulsão ou defesa?. Revista De Psicoanálisis De La SPPA, 1(2), 23–40. Recuperado a partir de https://sppa.emnuvens.com.br/RPdaSPPA/article/view/1127

Número

Sección

Artigos