Intersubjectivity, pleasure, and vitalization in contemporary psychoanalysis: revisiting concepts and experiences

Authors

  • Nelson Ernesto Coelho Junior Universidade de São Paulo (USP)

Keywords:

Intersubjectivity, Pleasure, Vitalization, Contemporary psychoanalysis

Abstract

This article aims to discuss the experiences of pleasure and vitalization in contemporary psychoanalysis from its connection with the concept and experience of intersubjectivity. We initially resort to the broad context imposed by the COVID-19 pandemic, in which the issue of the psychoanalytic framework (internal and external) and of technical modifications was imposed in an overwhelming manner. It is considered that some aspect of the intersubjective experience, something of the inter-corporeity, or of the co-corporeity, was lost in vitality and potency in the passage from in-person to virtual or online analysis. In a second moment, the article seeks to discuss the different figures of intersubjectivity in contemporary psychoanalysis and explain a fundamental aspect of intersubjective dynamics in therapeutic processes, that is, pleasure and modes of vitalization and revitalization based upon co-corporeity.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Nelson Ernesto Coelho Junior, Universidade de São Paulo (USP)

Psicanalista, doutor em Psicologia Clínica, professor dos cursos de graduação e pós-graduação do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).

References

Alvarez, A. (1988). Beyond the unpleasure principle: some preconditions for thinking through play. Journal of Child Psychotherapy, 14, 1-13.

Assoun, P.L. (1997). O sujeito e o outro em Lévinas e Lacan. Cadernos de Subjetividade (PUC‑SP), 5(1), 1997.

Apprey, M. & Stein, H. (1993). Intersubjectivity, projective identification and otherness. Pittsburgh: Duquesne University Press.

Atwood, G.E. & Stolorow, R.D. (1984). Structures of subjectivity: explorations in psychoanalytic phenomenology. New Jersey: The Analytic Press.

Aulagnier, P. (2015). Birth of a body, origin of a history. The International Journal of Psychoanalysis, 96, 1371-1401.

Bollas, C. (1992). A sombra do objeto. Rio de Janeiro: Imago.

Bollas, C. (1993). Being a character: psychoanalysis and self-experience. London: Routledge.

Bonnet, G. (2018). Plaisir et Jouissance: les deux sources de la vie psychique. Paris: Editions In Press.

Chervet, Bernard (2020). “The case of J: working as a psychoanalyst during the pandemic”, The International Journal of Psychoanalysis, 101(4), 784-790.

Civitarese, G. & Ferro, A. (2022). Playing and vitality in psychoanalysis. London: Routledge.

Coelho Junior, N.E. (1995). A força da realidade na clínica freudiana. São Paulo: Escuta.

Coelho Junior, N.E. (2000). Psicanálise, corpo e setting. In Figueiredo, L.C. & Coelho Junior, N.E. (2000). Ética e técnica em psicanálise, (pp. 93-102). São Paulo: Escuta.

Coelho Junior, N.E. (2002). Intersubjetividade: conceito e experiência em psicanálise. Psicologia Clínica, 14(1), 61-74.

Coelho Junior, N.E. (2003). Da intersubjetividade à intercorporeidade: contribuições da filosofia fenomenológica ao estudo psicológico da alteridade. Psicologia USP, 14, 185-209.

Coelho Junior, N.E. (2004). Ferenczi e a experiência da Einfühlung. Ágora, 7, 73–85.

Coelho Junior, N.E. (2008). Da fenomenologia à ética como filosofia primeira: notas sobre a noção de alteridade no pensamento de E. Lévinas. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 8(2).

Coelho Junior, N.E. (2010). Da intercoporeidade à co-corporeidade: elementos para uma clínica psicanalítica. Revista Brasileira de Psicanálise, 44(1), 51-60.

Coelho Junior, N.E. (2012). Intersubjetividade e corporeidade: dimensões da clínica psicanalítica. In Coelho Junior, N.E., Salem, O. & Klautau, P. Dimensões da intersubjetividade. São Paulo: FAPESP/Escuta.

Coelho Junior, N.E., (2016). The origins and destinies of the idea of thirdness in contemporary psychoanalysis. The International Journal of Psychoanalysis, 97(4), 1105-1127.

Coelho Junior, N.E., (2022). Tradição e ruptura na clínica: Ferenczi, relações de objeto e a psicanálise relacional. In Fulgêncio, L. & Gurfinkel, D. (Org.) Relações e objeto na psicanálise, (pp. 45-63). São Paulo: Blücher.

Coelho Junior, N.E., & Figueiredo, L.C. (2003). Patterns of intersubjectivity in the constitution of subjectivity: dimensions of otherness. Culture & Psychology, 9(3), 193-208.

Coelho Junior, N.E., Dal Molin, E.C. & Cromberg, R.U. (2023). On brutal gestures: trauma, destruction, and forms of mental illness. The International Journal of Psychoanalysis, 104(1), 122-136.

Delouya, D. (2012). O trabalho no limite do analisável: destrutividade e enquadre interno no analista. Alter: Revista de Estudos Psicanalíticos, 30(2), 31-37.

Dumont, L. (1985). O individualismo. Rio de Janeiro: Rocco.

Dupont, J. (1990). “Prefácio”, In Férenczi, S. Diário clínico. São Paulo, Martins Fontes.

Elias, N. (1994). A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Elise, D. (2018). A Winnicottian field theory: creativity and the erotic dimension of the analytic field. Fort Da, 24, 22-38.

Elise, D. (2019). Creativity and the erotic dimensions of the analytic field. London: Routledge.

Elise, D. (s/d.). The erotic body. (S.l. :s.n.) http://www.psychoanalysis.today/PDF_Articles/IPA_Article_The-Erotic-Body_Dr.-Dianne-Elise.pdf

Fairbairn, W.D. (1944). Endopsychic structure considered in terms of object-relationships. The International Journal of Psychoanalysis 25, 70-92.

Fairbairn, W. D. (1952). Psychoanalytic studies of the personality. London: Tavistock Publications Limited.

Figueiredo, L.C. (1991). Psicologia: uma introdução. São Paulo: EDUC.

Figueiredo, L.C. (1992). A invenção do psicológico. São Paulo: Escuta/EDUC.

Figueiredo, L.C. (2020). “A virtualidade do dispositivo de trabalho psicanalítico e o atendimento remoto: uma reflexão em três partes”. Cadernos de Psicanálise (CPRJ), 42(42), 61-80.

Figueiredo, L.C. & Coelho Junior, N.E. (2000). Ética e técnica em psicanálise. São Paulo: Escuta.

Figueiredo, L.C. & Coelho Junior, N.E. (2018). Adoecimentos psíquicos e estratégias de cura. São Paulo: Editora Blücher.

Freud, S. (2010). Formulações sobre os dois princípios do funcionamento psíquico. In Freud, S. Obras Completas, (Vol. 10). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1911)

Freud, S. (1985). Beyond the pleasure principle. In The Pelican Freud Library. On Metapsychology, (Vol. 11, pp. 269-338). New York: Viking/Penguin. (Trabalho original publicado em 1920)

Glocer Fiorini L. (2004). El otro en la trama intersubjetiva. Buenos Aires: Lugar Editorial.

Glocer Fiorini, L. (2016). Intersubjectivity, otherness, and thirdness: a necessary relationship. The International Journal of Psychoanalysis, 97(4), 1095-1104,

Green, A. (2000a). “Le cadre psychanalytique: son interiorization chez l’analyst et son application dans la pratique”. In Green, A. & Kernberg. L’avenir d’une désillusion, (pp. 11-46). Paris: PUF.

Green, A. (2000b). “The Intrapychic and intersubjective in psychoanalysis”. The Psychoanalytic Quarterly, 69(1), 1-39.

Green, A. (1995). Has sexuality anything to do with psychoanalysis? The International Journal of Psychoanalysis 76, 871-883.

Greenberg, J. & Mitchell, S. (1994). Relações objetais na teoria psicanalítica. Porto Alegre: Artes Médicas.

Kristeva, J. (1995). The new maladies of the soul, transl. R. Guberman. New York: Columbia University Press. (Trabalho original publicado em 1993)

Kristeva, J. (2014). Reliance, or maternal eroticism. Journal of the American Psychoanalytic Association, 62, 69–85.

Laplanche, J. & Pontalis, J.B. (1985). Vocabulário de psicanálise. São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1967)

Mezan, R. (1996). O símbolo e o objeto em Férenczi. In: Katz, C.S. (Org.). Férenczi: história, teoria e técnica. São Paulo, Editora 34.

Mitchell, S. & Black, M. (1995). Freud and Beyond. New York: Basic Books.

Moreno, M. & Coelho Junior, N.E. (2012). Trauma, memory, and corporeal acts: a dialogue between Freud and Ferenczi. International Forum of Psychoanalysis, 22(1), 17-25.

Ogden, T, (1994). Subjects of analysis. New Jersey: Jason Aronson

Orange, D.M., Atwood, G.E. & Stolorow, R.D. (1997). Working intersubjectively- contextualism in psychoanalytic practice. New Jersey: The Analytic Press.

Peltz, R. (2021) Activating lifeness in the analytic encounter: the ground of being in psychoanalysis. In: Vitalization in psychoanalysis. New York: Routledge.

Pereira, D.R., & Coelho Junior, N.E. (2022). Intersubjetividade no pensamento clínico de Harold Searles: ressonâncias contemporâneas. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 25(1), 43-65.

Schafer, R. (1983). The analytic attitude. New York: Basic Books.

Stein, R. (1999). Psychoanalytic theories of affect. London: Karnac.

Todorov, T. (1999). A conquista da América. São Paulo: Martins Fontes.

Veyne, P. (1988). “O indivíduo atingido no coração pelo poder público”. In: Veyne, P. et al. (Ed.). Indivíduo e poder. Lisboa: Edições 70.

Published

2023-06-09

How to Cite

Ernesto Coelho Junior, N. (2023). Intersubjectivity, pleasure, and vitalization in contemporary psychoanalysis: revisiting concepts and experiences. SPPA Journal of Psychoanalysis, 30(1), 45–72. Retrieved from https://sppa.emnuvens.com.br/RPdaSPPA/article/view/1113