Prazer e realidade no mundo contemporâneo: a (des)construção do humano
DOI:
https://doi.org/10.5281/sppa%20revista.v18i1.610Palavras-chave:
Contemporaneidade, Transtorno de personalidade borderline, Clínica psicanalíticaResumo
A partir da análise do contemporâneo que nos habita, o autor faz uma descrição da construção da subjetividade pós-moderna e das patologias próprias desse nosso tempo. Com base em autores psicanalíticos, busca traçar não só a importância do espaço analítico como também a sua contribuição para a construção de uma compreensão psicanalítica dos pacientes atuais. Neles o paradigma clássico está baseado na díade desprazer-prazer, é desafiado por sintomas que se desgarram do simbólico
e só podem ser apreendidos dentro de uma nova postura psicanalítica, cujos resultados têm se mostrado alvissareiros. Ao estudar trabalhos de autores que abordaram a patologia borderline, o autor propõe algumas opções terapêuticas, especialmente para os pacientes mais graves, cujo atendimento demanda, muitas vezes, uma alteração do enfoque psicanalítico clássico (AU)
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