As crianças da Alemanha nazista: as experiências sessenta anos depois
Palavras-chave:
Segunda Guerra Mundial, Nacional-socialismo, Infância na guerra, Lidando com o traumaResumo
Os eventos da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha Nazista e os anos do pós-guerra também afetaram aqueles que foram crianças naquela época. Alguns deles ficaram profundamente traumatizados. Todos estiveram envolvidos nos processos de enfrentamento de situações por parte de seus pais e receberam pouco apoio na elaboração de suas próprias experiências. Apenas recentemente desenvolveu-se um interesse mais amplo por esse assunto na Alemanha. Este relato contempla o problema de crianças na guerra na Alemanha Nazista a partir de um ponto de vista clínico e de uma perspectiva de entrevistas de pesquisa. Em psicanálise, os processos de enfrentamento vividos por estas famílias entram no foco da dinâmica da transferência e contratransferência. Tornase óbvio que as crianças foram usadas como depositárias e baluartes contra sentimentos incontroláveis de culpa e vergonha, tristeza e pesar, vividos por seus pais. Elas se tornam alienadas de sua própria biografia, que conhecem, mas não sentem. Portanto são testemunhas silenciosas de sua infância. Em entrevistas de pesquisa, elas demonstram uma necessidade quase unânime de compartilhar suas experiências e alcançar uma melhor compreensão de si mesmas (AU)
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Referências
FREUD, S. (1914). Erinnern, wiederholen und durcharbeiten. In: Gesammelten Werken von Sigmund Freud. v. 10. Frankfurt am Main: Fischer, 1999, p. 126-136.
HENL, P. (1994). Maikäfer flieg, dein vater ist im krieg: seelische wunden aus der kriegskindheit. Munique: Kösel.
RADEBOLD, H. (2000). Abwesende väter. Göttingen: Vandenhoeck und Ruprecht.
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