Realidade psíquica e diálogo psicanalítico
Resumo
O problema da realidade é um tema de preocupação constante nas diversas ciências e não é diferente na Psicanálise. Já Freud,
em 1895, no Projeto, afirmava “a realidade do pensar e a realidade exterior”, o reconhecimento da subjetividade e o início do
que viria mais tarde denominar realidade psíquica que é a expressão ou a capacidade de construir fantasias. A experiência
subjetiva é a soma da realidade exterior mais a realidade psíquica. Há uma necessidade constante de troca entre a experiência
subjetiva e a realidade externa percebida às quais se somam os desejos e fantasias insconscientes. Ferenczi, em seu trabalho
sobre o desenvolvimento do sentido da realidade, mostra os diversos estágios pelos quais passamos para atingirmos o contato
com a realidade, com a penosa perda da onipotência, luta que permanece toda a vida.
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Referências
BOLLAS, C. (1994) O objeto transformacional. In: KOHN. A Escola Britânica de Psicanálise. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
CHALMERS, A. (1994) A Fabricação da Ciência. UNESP.
FERENCZI, S. (1992) O desenvolvimento do sentido da realidade e seus estágios. In: Psicanálise II. Martins Fontes, 1992.
FREUD, S. (19501895) Proyeto de psicologia. Obras Completas. Amorrortu, 1988.
SARAMAGO, J. (1991) O Evangelho Segundo Jesus Cristo. Companhia das Letras.
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