Realidade psíquica e diálogo psicanalítico

Autores

  • Flávio Rotta Corrêa Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre

Resumo

O problema da realidade é um tema de preocupação constante nas diversas ciências e não é diferente na Psicanálise. Já Freud,
em 1895, no Projeto, afirmava “a realidade do pensar e a realidade exterior”, o reconhecimento da subjetividade e o início do
que viria mais tarde denominar realidade psíquica que é a expressão ou a capacidade de construir fantasias. A experiência
subjetiva é a soma da realidade exterior mais a realidade psíquica. Há uma necessidade constante de troca entre a experiência
subjetiva e a realidade externa percebida às quais se somam os desejos e fantasias insconscientes. Ferenczi, em seu trabalho
sobre o desenvolvimento do sentido da realidade, mostra os diversos estágios pelos quais passamos para atingirmos o contato
com a realidade, com a penosa perda da onipotência, luta que permanece toda a vida.

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Referências

BOLLAS, C. (1994) O objeto transformacional. In: KOHN. A Escola Britânica de Psicanálise. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

CHALMERS, A. (1994) A Fabricação da Ciência. UNESP.

FERENCZI, S. (1992) O desenvolvimento do sentido da realidade e seus estágios. In: Psicanálise II. Martins Fontes, 1992.

FREUD, S. (19501895) Proyeto de psicologia. Obras Completas. Amorrortu, 1988.

SARAMAGO, J. (1991) O Evangelho Segundo Jesus Cristo. Companhia das Letras.

Publicado

27-11-2024

Como Citar

Rotta Corrêa, F. (2024). Realidade psíquica e diálogo psicanalítico. Revista De Psicanálise Da SPPA, 2(2). Recuperado de https://sppa.emnuvens.com.br/RPdaSPPA/article/view/1283

Edição

Seção

V Simpósio Anual da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre